Érys A Deusa
Moedas : 11161
Ficha do personagem Habilidade: (1000/1000) Energia: (1000/1000) Sorte: (1000/1000)
| Assunto: A Criação do Mundus Qui Dez 07, 2017 4:47 am | |
| A Criação do Mundus No princípio, era a escuridão. Até que O Sétimo, o mais perfeito entre os Deuses criou o Mundus e suas criaturas. Para habitá-lo e cuidar dele, criou os Dragões, a raça mágica, sábia e longeva. Por muito tempo os dragões dominaram o Mundus, voando livres pelo céu, e buscando entender a criação do Sétimo, absolutamente perfeita, intrinsecamente complexa. Porém os pequenos humanos, prodigiosos aprendizes, também queriam estudar o mundo e aprender como ele funciona. Os dragões julgavam inútil tentar ensinar a seres tão inferiores sobre os mistérios do mundo e da magia, mas os humanos eram insistentes. Diante da negativa dos grandes répteis em ensiná-los, os humanos buscaram por conta própria seu crescimento. Abandonaram o comportamento nômade, desenvolveram a agricultura, a escrita. Logo seus acampamentos viravam vilas, suas vilas viravam cidades. E a humanidade aprendia lenta, porém progressivamente sobre tudo, multiplicando-se, experimentando, sem medo de tentar, pois a sua fome de conhecimento era grande demais. Isso não agradou aos dragões. Eles observaram os prodígios humanos, com sua persistência e sua dedicação ao estudo, na ciência e na magia, sua criatividade impressionante e incomparável capacidade de adaptação. E seus corações se encheram de inveja e ciúme. O mal está sempre presente. Ele espera, observa, sua presença é insidiosa e silenciosa. Ele encontrou nos corações dos dragões, um terreno fértil para se desenvolver, e se atrelou a eles com tanto fervor que os tinha na palma da mão. Os Dragões, temerosos que a dedicação e o trabalho dos humanos viesse a chamar a atenção do Sétimo, e dessa forma colocar em xeque sua predileção, resolveram garantir sua soberania sobre os humanos. Com suas poderosas labaredas de fogo, raios e gelo, os dragões destruíram as vilas humanas e os escravizaram, ordenando que eles os reconhecessem como seus Senhores Dragões. O mal deseja poder, e não se satisfaz quando o consegue, apenas deseja mais. Os dragões, mesmo depois de subjugarem os humanos, desejaram afirmar sua superioridade também sobre as outras raças, como os Elfos e os Anões.Vendo o estado da raça humana, completamente dominados, os Elfos Negros preferiram se unir aos dragões, como seus generais. Assim também aconteceu com os Orcs, Goblins e as raças mais fracas, cujos corações eram mais propícios para o mal. Os Elfos ainda habitavam as florestas, raramente incomodados pelos dragões, pois mantiveram-se neutros ou minimamente favoráveis à eles. Os anões, em suas fortalezas sob a montanha, deram as costas ao conflito, retirando-se para o interior de seus palácios, temerosos por seus salões cheios de tesouros. E assim foi por muitos anos, na Era do Domínio, e parecia aos humanos que nada mudaria. Geração após geração o conhecimento humano continuava sendo passado, suas histórias e sua magia passadas através da voz e do sangue. Até que um dia, vindos do infinito, surgiram Os Seis, e encontraram o Mundus corrompido e tomado por criaturas malignas. Os Dragões, que deveriam protegê-lo, tinham corações cheios de soberba, de maldade, de inveja e ira. Os Deuses libertaram os humanos e uniram-se a eles para expurgar as criaturas malignas da terra, e baniram os Senhores Dragões para uma dimensão chamada Infernus.Assim, os humanos ficaram livres para voltar a se multiplicar e estudar sobre o mundo, sob a patronagem dos seis, e uma nova era de paz se iniciou. | |
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